A tristeza é como gota
Na peneira
Aperta e molha
Passa e escorre
De bacia, pingo ou balde
Água é banho que vai
E no chão vira poça
Do respingo dos pés
E no chão vira poça
Do respingo dos pés
De quem passa a dança
Nem todo choro é vazio
Nem toda tristeza é vã
Mas eu que moro no Rio
Prefiro o Sol da manhã
Nem todo choro é vazio
Nem toda tristeza é vã
Mas eu que moro no Rio
Prefiro o Sol da manhã
Quando falta seca
Quando sobra acaba
E molha a saia da moça
Da lama nos pés da valsa
Agora com a chuva ao longe
E o céu sorrindo de Sol
Os prédios anoitecem o dia
Os prédios anoitecem o dia
E a lama agora é massa
Nem todo choro é vazio
Nem toda tristeza é vã
Mas eu que moro no Rio
Prefiro o Sol da manhã
Nem todo choro é vazio
Nem toda tristeza é vã
Mas eu que vivo no rio
Prefiro o Sol da manhã
O Sol da manhã
O Sol da manhã
O Sol da manhã
O Sol
Da manhã